O Dízimo é um caminho certo entre a pessoa de fé e Deus. “Separai de entre vós uma oferta para o Senhor. Todo homem de coração retornará esta oferta ao Senhor" (Ex 35,5).
1 – O que é o Dízimo?
Dízimo é um ato de gratidão a Deus, do qual recebemos tudo oque temos. É devolução a Ele de um pouco do que dele recebemos, por meio da Igreja, para que o seu Reino aconteça entre nós. É manifestação de nosso amor a Deus e aos irmãos. É partilha dos bens que estão a nosso dispor, especialmente com os mais necessitados.
2 – Todos devem contribuir com o Dízimo?
Sim! O oferecimento do Dízimo nasce do coração de cada cristão participante em sua comunidade. O cristão esclarecido, em espírito de oração, fará a Deus a sua promessa, o seu voto de ofertar o Dízimo. É um ato de amor a Deus e aos irmãos.
3 – Quanto se deve dar de Dízimo?
Dízimo é uma questão de generosidade. "Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento. Deus ama quem dá com alegria (2 Cor. 9,7)."
O dizimista deve sentir-se livre perante Deus ao fixar o percentual de sua contribuição. Não deve se preocupar com o que sai do seu bolso (se muito ou pouco dinheiro), mas com o que sai de seu coração (se pouco ou muito amor a Deus e à Comunidade).
4 – Alguém da comunidade está dispensado de contribuir com o Dízimo?
Todas as pessoas que participam de alguma pastoral, movimento ou ministério devem oferecer o seu Dízimo. O padre deve ser um motivador do Dízimo, por isso também deve ser dizimista.
É bom lembrar que a contribuição para movimentos e ajudas diversas não substitui o Dízimo.
5 – O Dízimo deve ser mensal?
Sim! Com poucas exceções da área rural, o dízimo deve ser levado à comunidade, mensalmente, pois os ganhos do dizimista são mensais e as necessidades da comunidade também.
6 – Onde é aplicado o Dízimo?
É bom saber que o Dízimo tem destino certo. Ele é direcionado para seis dimensões da obra evangelizadora.
A primeira é a dimensão Litúrgica, nas despesas com o culto (toalhas, velas, flores, folhas de canto, luz água, vinho hóstias...).
A segunda é a dimensão Pastoral, despesas com as pastorais (catequese, retiros, livros, cartazes...).
A terceira é a dimensão Comunitária (remuneração dos padres, dos funcionários, manutenção do prédio, da casa paroquial, da secretaria...).
A quarta dimensão é a Social (promoção humana e social, pobres, idosos, crianças, dependentes químicos...).
A quinta dimensão é a Missionária (colaboração com as paróquias pobres da diocese e de outras dioceses, com as missões...)
E a sexta dimensão é a Vocacional (formação de lideranças, novos padres, ministros, catequistas...)
7 – Devem-se prestar contas à comunidade do Dízimo recebido?
Sim! A equipe do Dízimo, tendo a frente o pároco, prestará contas do valor do Dízimo oferecido e como está sendo aplicado.
8 – O Dízimo é expressão de generosidade?
O Dízimo, dado com amor, faz-nos mais generosos e agrada a Deus. Faz-nos mais desapegados dos bens terrenos; faz-nos menos egoístas.
É um caminho de conversão. Faz-nos lembrar de todo mês, do Autor da vida, do Criador do Universo. Deus, que prometeu que não ficaria sem recompensa um só copo de água fresca, dado a um pequenino (MT. 10,42), não se deixará vencer em generosidade para conosco. Só é dizimista de verdade quem acredita na Palavra de Deus.
9 – Quais os efeitos produzidos pela partilha do Dízimo?
Com certeza, com a oferta do Dízimo haverá um maior entendimento da Palavra de Deus. Uma descoberta de que o Dízimo é um ato de louvor, um compromisso com Deus, com a Igreja e com os pobres. Crescerá a alegria do coração e as bênçãos de Deus virão com certeza sobre o dizimista.
Contato
Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Colinas do Sul - Goiás - Rua dos Colonizadores, Quadra 18 Lote 20 - Setor Centro